Os dados são considerados o recurso mais valioso do mundo, pois permitem compreender padrões, prever tendências e tomar decisões estratégicas. No entanto, para aproveitar todo o potencial dos dados, as empresas precisam adotar uma cultura e uma governança de dados que englobem todos os aspectos do ciclo de vida dos dados, desde a coleta até a análise, passando pela qualidade, segurança e privacidade.
A cultura de dados é uma cultura organizacional que coloca os dados no centro das estratégias, incentivando o uso de dados para embasar as ações e os objetivos dos negócios. Uma empresa com cultura de dados reconhece o valor dos dados como um ativo estratégico e busca disseminar o conhecimento e as habilidades de dados entre todos os colaboradores, independentemente do cargo ou da função.
A governança de dados é uma metodologia que garante que os dados estejam nas condições adequadas para apoiar as iniciativas e operações de negócios. A governança de dados envolve a definição de políticas, processos, papéis e responsabilidades para o gerenciamento dos dados, visando garantir a qualidade, a consistência, a segurança, a conformidade e a disponibilidade dos dados.
A cultura e a governança de dados são fundamentais para as empresas que querem se destacar na era da inteligência artificial e da automação. A inteligência artificial (IA) é um conjunto de tecnologias que permitem que máquinas e sistemas simulem a capacidade humana de aprender, raciocinar e resolver problemas. A automação é a aplicação de tecnologias para executar tarefas repetitivas, complexas ou perigosas, com maior velocidade, precisão e eficiência.
A integração entre a inteligência artificial e a automação traz novas oportunidades para as empresas, permitindo reduzir custos operacionais e falhas, melhorar a produtividade e a experiência do cliente, acelerar o tempo de entrega e inovar em produtos e serviços. No entanto, para aproveitar esses benefícios, as empresas precisam ter dados confiáveis, acessíveis e integrados, que possam alimentar os algoritmos de IA e os sistemas de automação.
Além disso, as empresas precisam ter uma visão clara de como a inteligência artificial e a automação podem agregar valor aos seus negócios, identificando as oportunidades, os desafios e os riscos envolvidos. Para isso, é preciso ter uma tecnologia na base do negócio, ou seja, uma tecnologia que esteja alinhada aos objetivos, às necessidades e à cultura da empresa, e que seja capaz de se adaptar às mudanças do mercado e do cliente.
Nesse contexto, o papel do líder de TI se torna cada vez mais estratégico e relevante. O líder de TI é o responsável por conduzir a transformação digital da empresa, integrando a tecnologia aos processos, às pessoas e à estratégia do negócio. Para isso, o líder de TI precisa ir além do conhecimento técnico e desenvolver competências de gestão, comunicação, inovação e liderança.
Algumas das competências que um líder de TI deve ter são:
Humildade: reconhecer suas forças e fraquezas, aceitar feedbacks, aprender com os erros e valorizar a diversidade de opiniões e talentos.
Positividade: transmitir confiança, otimismo e entusiasmo, motivar e inspirar sua equipe e seus stakeholders, celebrar as conquistas e superar as dificuldades.
Comunicação: saber se expressar de forma clara, objetiva e persuasiva, adaptando-se aos diferentes públicos e canais, ouvir ativamente e dar e receber feedbacks construtivos.
Visão: ter uma visão sistêmica e estratégica do negócio, antecipar tendências e oportunidades, definir metas e planos de ação, acompanhar e medir resultados e promover a melhoria contínua.
Unificador: promover a colaboração e a integração entre as áreas de negócio e de TI, alinhar expectativas e interesses, resolver conflitos e construir relacionamentos de confiança e respeito.
Empatia: compreender as necessidades, os sentimentos e as perspectivas dos clientes, dos colaboradores e dos parceiros, demonstrar interesse e atenção, oferecer apoio e soluções.
Inovação: estimular a criatividade e a experimentação, buscar novas formas de resolver problemas e gerar valor, estar aberto a mudanças e novas tecnologias, aprender e se atualizar constantemente.
Em suma, a cultura e a governança de dados são essenciais para as empresas que querem se diferenciar na era da inteligência artificial e da automação. Para isso, é preciso ter uma tecnologia na base do negócio, que esteja alinhada à estratégia, à cultura e às necessidades da empresa. E, para conduzir essa transformação, é preciso ter um líder de TI que tenha competências técnicas e gerenciais, que inspire e motive sua equipe e seus stakeholders, e que seja capaz de inovar e gerar valor.
Fontes:
https://cbrdoc.com.br
https://sebrae.com.br
https://www.monitoratec.com.br
https://www.mobilit.com.br